quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Segura o tchan!

A dieta completa a segunda semana. Ou reeducação alimentar, como dizem agora. Tá menos difícil. Bem menos difícil. Mas eu virei uma daquelas pessoas, sabe? Todo mundo conhece uma dessas pessoas. Aquelas pessoas próximas de você que entram em dieta e só falam disso. Estragam o almoço de todo mundo. Eu sou uma dessas. Impossível não ser. Quando você é obrigada a mudar demais os seus hábitos (qualquer hábito, não só comer), isso exige uma atenção absurda. Você tem que prestar atenção no que está ingerindo e planejar a próxima (ou próximas) refeição. Então não sai da sua cabeça. E você tem que aprender quantas calorias tem cada coisa. Então vira a psica das calorias.

Mas o fato é que funciona que é uma beleza. Nessas duas semanas 3,2 kg se despediram do corpitcho. Adiós. Hasta la vista, baby. Até nunca mais. E não tem segredo, né? É isso aí. Come menos, come melhor, nos horários certos, cuidado com os alimentos muito calóricos. Provavelmente vai chegar um momento em que as 1500 calorias diárias terão que ser reduzidas, talvez primeiro para 1200, depois para 1000. Mas a mentalidade AA de um passo de cada vez prevalece. Tá funcionando assim, com as 1500. Então vamos assim enquanto estiver funcionando.

Nessas duas semanas também descobri o que eu consigo e o que não consigo. Consigo eliminar doce, refrigerante, fritura e gordura com pouco sofrimento. Não consigo eliminar nem pão nem arroz. Consigo trocar o pão e o arroz brancos pelos integrais. Consigo comer salada todos os dias, legumes. Tudo feliz e contente. Tenho a sorte de ser o tipo de gorda que gosta de tudo, absolutamente tudo.

E o que eu não consigo? Eliminar o álcool. Toda sexta-feira saio do trabalho com o diabo no corpo, doida pra tomar umas. E percebi que eliminar isso traria um grande sofrimento. Só a ideia de eliminar isso já traz sofrimento. Isso porque eu acho que não posso beber, mas acabo bebendo do mesmo jeito. Aí me sinto culpada por ter bebido.

Então foda-se, o álcool não será eliminado. A proposta é beber menos. Em geral eu tomaria muitas e muitas cervejas. Em vez disso, levei pra casa uma garrafa de vinho e rachei com o maridón. Tomei meia garrafa de vinho. Melhor do que as muitas e muitas cervejas. Vou manter assim. Supre um pouco a minha fissura e detona menos o regime.

Também não consegui ainda inserir os exercícios na parada. Queria muito. Eu gosto de fazer exercício. Me sinto muito bem. Mas simplesmente não consigo acordar mais cedo. Acho que o próximo foco é esse. Começar fazendo uma atividade uma vez por semana e ir aumentando aos poucos.

Agora as roupas estão mais larguinhas ou, pelo menos, não estão mais gritando quando eu as visto. E a dieta está servindo para uma coisa que eu queria muito: produzir uma notícia positiva para mim mesma, especialmente depois de um ano meio de merda como foi 2012. E a recompensa é sempre maior quando vem do esforço. Muito esforço. Happy! Cheers!

2 comentários:

  1. Acredito que para mudanças drásticas de hábito, a melhor metodologia é o passo a passo. No esquema AA mesmo.

    Também iniciei este ano a reprogramação alimentar. Como também dei o start nos exercícios físicos, acabei me animando e estabeleci metas estratégicas desde domingo passado.

    Comecei na piscina com 300m e terminei no final da semana com 2000m, fazendo o mesmo esforço do primeiro dia! Isso foi ótimo. Porém, o resultado foi doloroso, meu pescoço ficou aos frangalhos (por um erro na respiração). Esta semana não me exercitei nenhum dia, pois só conseguiria fazer alguma atividade com analgésicos, o que também não é legal.

    Quando entrar na fase dos exercícios a coisa complica, entra em jogo o desconforto muscular e a fome. As metas a serem estabelecidas exigem esforço e precisam ser factíveis para não causar frustração.

    Esses dias ficarei longe da piscina, trocando por caminhadas para não desacostumar o corpo.

    É muito bom acompanhar teu esforço. O sentimento que mais se aproxima durante a leitura do teu relato é a admiração. Que a Força esteja com você!




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  2. Hahahaha! Obrigada, querida. Tem que ir mais devagar com o andor aí, aumentando aos poucos.

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